Albaugh aumenta investimento de R$ 300 milhões para R$ 500 milhões no Brasil

Albaugh aumenta investimento de R$ 300 milhões para R$ 500 milhões no Brasil
Empresa pretende construir uma nova planta industrial ainda em 2018

A companhia de agrotóxicos americana Albaugh ampliou sua previsão de investimentos no Brasil para R$ 500 milhões até 2021. O plano inicial era investir até R$ 300 milhões e sem prazo determinado.

O aumento no montante planejado reflete uma mudança no mercado global de agroquímicos. O reforço da fiscalização ambiental na China provocou o fechamento de mais de 700 fábricas de químicos em 2017, diminuindo a oferta de matérias-primas e encarecendo a produção de agroquímicos no mundo.

Isso tem estimulado investimentos dessa indústria no Brasil.

“No passado, um planejamento de investir numa planta de síntese ou de formulação no Brasil não daria retorno, mas agora já se torna competitivo”, afirmou Renato Seraphim, presidente da empresa de agroquímicos genéricos no Brasil.

O novo montante já considera aportes feitos no país desde 2016, como a compra da Consagro Agroquímica, que pertencia à FMC.

“Os projetos futuros são de começar a fazer a síntese de ingredientes ativos aqui, mas hoje apenas formulamos no país”, disse.

A proposta da empresa, segundo Seraphim, é sintetizar dois fungicidas nos próximos anos. Ainda neste ano, a empresa pretende construir uma nova planta para iniciar a formulação de herbicida em seu complexo industrial de Resende (RJ).

“Tivemos vários produtos liberados para cana-de-açúcar. A Atrazina Atanor, que fazíamos na Argentina, vamos fazer no Brasil”, afirmou.

Os planos da americana de crescer no país não são exatamente novos. A empresa, que é controlada pelo fundador Dennis Albaugh (80% do capital) e tem a chinesa Nutrichem como sócia (20%), já atuava no país por meio da controlada Atanor, que tem raízes na Argentina e, em 2005, adquiriu a fábrica de Resende.

Em 2015, a operação local ganhou corpo com a aquisição da Consagro Agroquímica, que pertencia à FMC e, só em 2016, a empresa lançou a marca Albaugh Brasil, que uniu as operações da Atanor e Consagro no país.

Já em 2016 a empresa tinha planos de chegar ao faturamento de US$ 500 milhões no Brasil, com participação de mercado ao redor de 5%. Plano que mantém e deve atingir em 2022.

Em 2017, a receita foi de US$ 200 milhões, e a fatia de mercado chegou a 2,3%. Para este ano, a previsão é US$ 250 milhões. O faturamento global da Albaugh atingiu US$ 1,4 bilhão em 2017.

A rentabilidade neste ano, no entanto, poderá ser prejudicada pela queda do real ante o dólar e pela instabilidade ocasionada pelas eleições presidenciais no país, admitiu o executivo.

Isso porque a Albaugh ganha espaço no mercado de genéricos praticando preços mais competitivos, o que dificulta o repasse de aumento de custos.

A Albaugh Brasil possui uma planta fabril de 16 mil m² e aproximadamente 100 colaboradores em Resende, no Rio de Janeiro.

Fonte – BVMI – Licio Melo – Kauanna Navarro/Valor

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