Chesf confirma investimento de R$ 2 bilhões em 2018

Chesf confirma investimento de R$ 2 bilhões em 2018
Empresa energética pretende usar a verba em 30 novos empreendimentos de geração

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) comemorou na semana passada, seus 70 anos de atividades com boas notícias.

Apesar de atravessar dificuldades econômicas, a companhia confirmou ao BVMI o investimento de R$ 2 bilhões para este ano, com projeção de concluir 30 novos empreendimentos arrematados em leilões de geração dos quais a estatal participou.

Maior investimento dos últimos anos – em 2017 foi investido R$ 1,6 bilhão -, será destinado para o setor de linhas de transmissão, transformadores e subestações da empresa.

Após equação financeira, a Chesf conseguiu receita para realizar o investimento. “Obtivemos receita adicional para conseguir concluir os projetos, já que a companhia está com dificuldades financeiras.

Então, vendemos participações em sociedades da Chesf e utilizamos o valor da indenização paga pelo Governo Federal”, explicou o presidente da Chesf, Sinval Gama.

Depois da edição da Medida Provisória (MP) 579 em 2012, o governo antecipou os contratos de concessão e informou que indenizaria ativos não amortizados. “Esse valor que o governo ainda devia só começou a ser pago em julho do ano passado em parcelas mensais”, disse Gama.

Sinval Gama é o presidente da Chesf.
Sinval Gama é o presidente da Chesf.

A empresa deve concluir todos os empreendimentos até o primeiro trimestre de 2019. Alguns dos projetos programados são: a Plataforma Solar Petrolina, a Plataforma Solar Fotovoltaica Flutuante no Lago do Sobradinho e UFV Bom Nome e UFV Lapa Solar I.

“Com a recuperação financeira da companhia, enxergamos uma vocação futura para geração da fonte solar. A Chesf é uma empresa que pode acelerar este setor se tiver receita justa”,

contou Gama, ao acrescentar que a estatal estuda inaugurar neste semestre um centro de referência de negócios em energia solar.

Sinval Gama afirma que “hoje a companhia recebe R$ 450 milhões por ano para fazer a gestão dos ativos da geração da energia que vendemos em cotas, o que corresponde a 87% de toda a energia que produzimos. Na média, essa energia é vendida por R$ 9, o megawatt-hora (MWh)”.

Ainda segundo ele “o preço da energia varia dependendo do dia, se tem menos água etc. No entanto, a preços de hoje, a Chesf poderia estar recebendo R$ 3 bilhões por ano com a venda dessa energia”.

Gama finaliza dizendo que “desses R$ 3 bilhões, poderíamos investir mais de R$ 2 bilhões por ano em empreendimentos de geração eólica, solar e em linhas de transmissão”.

Para o futuro, a expectativa é de resolver o problema financeiro para manter investimentos. “Hoje, a Chesf não tem competência financeira para participar de leilões.

Precisamos retomar as receitas para dar continuidade em pesquisas e avanço da tecnologia nos projetos”, disse Gama, informando que o processo de privatização que o Sistema Eletrobras atravessa, com a Chesf sendo uma das subsidiárias, não interfere no andamento dos projetos, que vão continuar em operação.

Fonte – BVMI – Eduarda Barbosa/Folha de Pernambuco

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