Com contrato de US$ 4,7 bilhões caça brasileiro inicia testes

Com contrato de US$ 4,7 bilhões caça brasileiro inicia testes
Atividades ligadas ao projeto devem gerar 2,2 mil empregos diretos no setor aeroespacial

Em Liköping, sul da Suécia há duas semanas está fazendo voos de teste o primeiro Gripen NG/E 39-8, novo caça de múltiplo emprego comprado do grupo aeroespacial SAAB pela Força Aérea do Brasil. Ainda não é a versão da FAB. Essa, que de certa forma incorpora especificações mais avançadas do que as definidas pelos suecos, só decola em 2019.

Nesse mesmo ano, em julho, será recebido pelos militares do Grupo Fox – encarregado da implantação do supersônico no País – o primeiro avião com os requisitos brasileiros. Talvez seja o último jato de combate e tecnologia avançada comprado no exterior para a aviação militar. O programa, segundo analistas internacionais, também abre a possibilidade do Brasil disputar negócios de até US$ 370 bilhões, segundo o Centro de Estudos da Defesa, de Londres.

Jan Germundsson é o vice-presidente de parcerias industriais da Saab Aeronáutica.
Jan Germundsson é o vice-presidente de parcerias industriais da Saab Aeronáutica.

O contrato atual, de US$ 4,7 bilhões, prevê amplo acesso a informações técnicas, capazes de dar a agências do governo, como o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e a complexos industriais, como a Embraer, a capacidade de conceber uma aeronave de combate de alto desempenho em dez anos.

Lembrando que aqui no BVMI você ficou sabendo com antecedência sobre a confirmação da fábrica da SAAB em São Bernardo, COM INVESTIMENTO DE US$ 150 MILHÕES SAAB CONFIRMA FÁBRICA EM SÃO BERNARDO.

Estudo da consultoria inglesa PwC define que as atividades ligadas ao projeto poderão gerar 2,2 mil empregos diretos no setor aeroespacial,

“e mais 14.650 postos de trabalho, incluindo outros setores da economia”, diz o gerente de offset na Comissão Coordenadora Aeronave de Combate (Copac), capitão Gustavo Pascotto.

Segundo o oficial, “o valor financeiro de todas as contrapartidas financeiras estabelecidas na transação sueco-brasileira supera os US$ 9 bilhões – mais que o dobro do valor da compra”.

O projeto, executado pela EDS, parceira da sueca SAAB na empreitada, tem viés de faturamento futuro, por meio da capacidade de levar a indústria aeronáutica brasileira a disputar um mercado do tamanho de 4 mil a 5 mil caças que estarão sendo adquiridos no mundo inteiro – fora os Estados Unidos – nos próximos 30 anos.

Fonte – BVMI – Licio Melo – Roberto Godoy/OESP

Dica do BVMI – Trabalhe na SAAB DO BRASIL, acesse “CARREIRAS“, desejamos a todos boa sorte nos negócios e em seu processo de recolocação!

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