Cummins paga US$ 600 milhões por joint venture com Eaton e abrirá filial no Brasil

Cummins paga US$ 600 milhões por joint venture com Eaton e abrirá filial no Brasil
Eaton Cummins será produtora de câmbios automatizados para caminhões e ônibus deverá ter uma unidade em São Paulo

A nova divisão para produção de transmissões automatizadas para caminhões e ônibus, fruto da joint venture global entre as autopeças Cummins e Eaton, confirmada neste mês pelo BVMI com antecedência, deve ter uma filial no Brasil.

De acordo com dirigentes das duas empresas no País, o equipamento deverá ser importado após seu lançamento, em 2018, “mas rapidamente será montado localmente”, afirma Antonio Galvão, presidente do Grupo Veículos da Eaton para América do Sul.

Antonio Carlos Galvão é o Presidente do Grupo Veículos da Eaton para América do Sul.
Antonio Carlos Galvão é o Presidente do Grupo Veículos da Eaton para América do Sul.

Pelo acordo que criou a nova divisão, chamada de Eaton Cummins Tecnologias de Transmissão Automatizada, a Eaton receberá US$ 600 milhões da Cummins por 50% de participação na joint venture.

O grupo tem quatro fábricas no Brasil, sendo três em São Paulo (Valinhos, Mogi Mirim e São José dos Campos) e uma em Caxias do Sul (RS). As duas primeiras são mais cotadas para receber a unidade da nova divisão. Galvão não revela, por enquanto, a previsão do valor a ser investido.

O investimento maior será em pesquisa e desenvolvimento, informa Galvão, pois a empresa já produz transmissões automatizadas em Valinhos. Segundo ele, a nova geração de componentes a ser desenvolvida pela joint venture será a mais avançada do mercado mundial. Vai equipar apenas caminhões médios e pesados, além de ônibus, e será fabricada inicialmente nos Estados Unidos.

Câmbio.

O câmbio automatizado já equipa grande parte dos novos caminhões pesados no Brasil e começa a ampliar presença nos veículos médios. Segundo o presidente da fabricante de motores diesel Cummins Brasil, Luis Pasquotto, entre as vantagens do câmbio automatizado estão economia de combustível, menor custo de manutenção e maior vida útil da embreagem.

Luis Pasquotto é o presidente da fabricante de motores diesel Cummins Brasil.
Luis Pasquotto é o presidente da fabricante de motores diesel Cummins Brasil.

Os dois executivos avaliam que a crise no setor automotivo brasileiro não deve provocar atrasos na chegada ao País da nova tecnologia. No ano passado, as vendas de caminhões registraram queda de 29,4% em relação a 2015, para um total de 50,5 mil unidades. O mercado de ônibus, por sua vez, teve recuo de 33,5%, na mesma comparação, para 11.162 unidades em 2016. No primeiro trimestre de 2017, as quedas continuaram próximas a esses porcentuais, na comparação com igual período do ano passado.

A Cummins atua de forma integrada com a América do Sul desde 2012 e, no início deste ano, as regiões da América do Sul e América Central foram unificadas, formando a Cummins América Latina. Juntas, as regiões estão mais fortalecidas, aumentando o escopo de excelência no atendimento aos clientes.

Ao longo de mais de quatro décadas de produção no Brasil, além de trabalhar para desenvolver produtos altamente qualificados, a Cummins não mediu esforços para contribuir com a sociedade. A cada ano, as ações voltadas ao meio ambiente, responsabilidade corporativa e à qualidade de vida de seus funcionários e familiares são intensificadas.

Fonte – BVMI – Licio Melo – Cleide Silva/OESP

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