Fiat Chrysler confirma investimento de R$ 14 bilhões na AL

Fiat Chrysler confirma investimento de R$ 14 bilhões na AL
Companhia quer novos fornecedores no entorno da fábrica de Goiana que vão gerar 8 mil novos empregos

Há seis meses, a direção mundial da Fiat Chrysler confirmou ao BVMI um investimento global quinquenal de € 45 bilhões, dos quais R$ 14 bilhões se destinam à América Latina.

Ficou acertado que boa parte dos recursos seria usada para ampliar a fábrica de Goiana, em Pernambuco, que opera a plena capacidade. Mas o impasse em torno da prorrogação de incentivos fiscais para a região Nordeste fez a direção regional da companhia recuar.

Há um mês, no entanto, o governo confirmou os benefícios e ontem o presidente do grupo na América Latina, Antonio Filosa, disse que o detalhamento de um “robusto” programa de investimentos está muito próximo.

Filosa, um napolitano de 45 anos com larga experiência na área de compras no Brasil, tenta, agora, convencer fabricantes de peças a investir em instalações no entorno da fábrica de Goiana, onde hoje há 16 fornecedores.

O executivo garante que já há interessados. Se os cálculos que ele revelou há um mês forem confirmados, o grupo de estreantes poderia chegar a 38, o que adicionaria 8 mil novos empregos a um parque industrial onde já trabalham 12 mil.

O executivo evita falar sobre os incentivos fiscais, um assunto que provocou até um racha entre as montadoras que operam no Sudeste e as que têm fábricas no Nordeste.

Em 8 de novembro o presidente Michel Temer assinou o decreto que regulamentou o Rota 2030, o novo programa automotivo, que incluiu a prorrogação, por cinco anos, dos incentivos para Norte e Nordeste, que inicialmente terminariam em 2020.

A prorrogação dos benefícios foi uma promessa que Temer fez à própria Fiat Chrysler durante visita à fábrica de Goiana, em março.

Naquele mesmo dia, o então presidente mundial da companhia, Sergio Marchionne, que morreu em 25 de julho, anunciou, na cidade, que Filosa acabara de ser escolhido para assumir a presidência do grupo no Brasil e América Latina, região que em 2017 somou receita de € 8 bilhões, equivalente a 7% do que o grupo obteve no mundo.

Os resultados da rentabilidade na região este ano vão agradar os acionistas, garante Filosa, o que, diz ele, dá forças para o ciclo de investimentos que será detalhado em 2019. As fatias de vendas no Brasil de Fiat e Jeep têm se mantido estáveis nos dois últimos anos.

A participação da marca americana, cujos veículos são produzidos em Pernambuco, somou 4,3% de janeiro a novembro. A Fiat manteve os pouco mais de 13% do ano passado. Mas, em 2018 perdeu o segundo lugar para a Volkswagen.

Filosa reconhece que os negócios têm sido “menos positivos” para a Fiat. Ele lembra, no entanto, que a fábrica de Betim (MG), que concentra a maior parte da produção dos modelos da marca italiana, também receberá investimentos, que visam, sobretudo, a renovação de produtos, além da modernização industrial.

Filosa mostra-se otimista em relação ao cenário econômico. “O mercado em geral está indo bem e será ainda melhor em 2019. Há expectativa de crescimento do PIB, de uma inflação controlada e uma taxa básica de juros que não deverá ser alterada. Isso facilita o acesso ao crédito”, destaca o executivo.

Filosa calcula que o mercado brasileiro vai crescer 8% a 10% em 2019, o que equivale a cerca de 2,8 milhões de veículos. Já na Argentina, as vendas, segundo ele, vão cair mais, de 760 mil unidades em 2018 para 650 mil.

“Na Argentina, a saída da crise ainda depende da eleição presidencial em outubro”, destaca o executivo que já esteve no comando da Fiat Chrysler no país vizinho.

Os mercados de Chile e Colômbia tendem a continuar crescendo, diz. Já o do Uruguai, mais dependente da economia argentina, tende a ficar estagnado, assim como o Peru.

O novo ciclo de investimentos da Fiat Chrysler coincide com o período de forte recuperação do mercado interno. A companhia planeja 25 lançamentos até 2023, entre novos produtos, renovação e séries especiais de carros em linha.

Mas o grupo precisa se apressar. Apesar de o cenário ser positivo, concorrentes como Volks e General Motors, na liderança do mercado, já iniciaram o processo de lançamentos.

FonteBVMI – Marli Olmos/Valor

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