Vila Galé planeja investir R$ 150 milhões na Capital Paulista

Vila Galé planeja investir R$ 150 milhões na Capital Paulista
Touros, aberto em 2 de setembro no litoral potiguar, também recebeu R$ 150 milhões

A rede portuguesa de hotéis Vila Galé acertou a compra de um imóvel em São Paulo por R$ 35 milhões, para abrir seu primeiro empreendimento na capital paulista, e planeja um novo resort no litoral baiano, orçado em cerca de R$ 150 milhões.

Dona de 31 resorts e hotéis em Portugal e no Brasil, a companhia tem faturamento anual de € 175 milhões.

O projeto em São Paulo, na zona Sul da capital, terá 11 andares e 100 apartamentos, com inauguração prevista para 2020. O investimento total ainda está sendo orçado.

“Estamos finalizando o projeto”, disse o presidente do Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, também um dos três sócios que controlam a companhia portuguesa, ao lado dos empresários José Silvestre Lavrador e Maria Helena.

“Nossa proposta de negócio é que nossos hotéis sejam mais que um lugar para dormir, sendo espaço para lazer e entretenimento. Mas no caso de São Paulo, até pelo perfil do turismo na cidade, mais de negócios, teremos mais demanda corporativa”, disse Almeida.

A Vila Galé opera hoje oito empreendimentos no Brasil – Angra dos Reis (RJ), Rio de Janeiro, Cumbuco (CE), Fortaleza, Guarajuba (BA), Salvador, Cabo do Santo Agostinho (PE) e Touros (RN).

O empresário português disse que o grupo já acertou a compra de uma área no litoral Sul da Bahia para um novo resort.

“Vai ser um empreendimento com cerca de 450 apartamentos que deve representar investimento semelhante ao que fizemos em Touros”, disse Almeida, referindo-se ao empreendimento mais novo da companhia no Brasil. O Vila Galé Touros, aberto em 2 de setembro no litoral potiguar, recebeu R$ 150 milhões.

Segundo ele, a demanda doméstica por resorts tem sido crescente. A taxa de ocupação média subiu da casa de 50% para perto de 70% nos últimos cinco anos. “A alta do dólar e do euro ante o real favorece a demanda do turista brasileiro por nossos resorts”, disse.

A demanda estrangeira representa só 10% das vendas no Brasil. “Infelizmente, não trazemos mais estrangeiros porque o país ainda tem uma boa imagem de segurança”, afirmou Almeida.

Fonte – BVMI – João José Oliveira/Valor

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