CCCC e Vale confirmam investimento de R$ 1,5 bilhão no PA

CCCC e Vale confirmam investimento de R$ 1,5 bilhão no PA

Com capacidade de 300 mil toneladas nova siderúrgica será instalada no distrito industrial de Marabá

O BVMI confirmou que o grupo chinês de engenharia e construção China Communications Construction Company (CCCC), em parceria com a Vale, deram o primeiro passo para a instalação de uma laminadora de aços planos em Marabá, sudeste do Pará.

A CCCC controla a brasileira Concremat, que, junto com os chineses, será a responsável por montar o empreendimento. O investimento previsto na usina é de R$ 1,5 bilhão confirmou o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).

Foi realizada a assinatura de um protocolo de entendimentos para a construção da usina, em evento que terá presença de Barbalho e dos presidentes da Vale, Eduardo Bartolomeo, e da Concremat, Mauro Viegas Neto.

Em comunicado ao mercado, a Vale informou que vai firmar o protocolo para apoiar a estruturação financeira do projeto a ser desenvolvido pela Concremat/CCCC.

O apoio será feito por meio da emissão de garantias que viabilizem o financiamento a ser contratado pelo grupo chinês e sua controlada brasileira.

Com capacidade de 300 mil toneladas ao ano de aços laminados, a siderúrgica será instalada no distrito industrial de Marabá. Segundo Barbalho, o projeto executivo e o licenciamento serão concluídos até 2020, abrindo caminho para o início das obras.

“A ideia é que entre em operação em 2023. A produção será destinada ao mercado interno e será o primeiro passo para a nova agenda de agregação de valor ao minério de ferro no estado, em que poderemos estimular a ida de outros investidores“, disse.

A Vale foi a grande articuladora da engenharia financeira do projeto com a CCCC e sua controlada no Brasil, a Concremat, de acordo com Barbalho, e deverá oferecer as garantias para o financiamento.

“A Vale articulou todo o projeto e trouxe esse parceiro depois que o governo solicitou uma solução para esse pleito que se arrasta há anos”, disse Barbalho.

Pela estrutura montada, Concremat e CCCC farão os estudos de viabilidade econômica da usina e vão contar, no projeto, com suporte financeiro da Vale. A mineradora oferecerá as garantias necessárias ao financiamento.

Uma fonte afirmou que a Concremat dará à Vale a segurança de entrega do projeto no prazo e no custo que originalmente venham a ser acordados, uma vez concluídos os estudos.

Fontes próximas do projeto disseram ainda que a Vale quer de fato viabilizar um polo metal-mecânico em Marabá.

A partir da assinatura do protocolo, a Concremat vai desenvolver os estudos de viabilidade e buscará um parceiro para ser o operador da laminadora. A usina vai comprar placas de aço a partir das quais fará bobinas a serem vendidas no mercado doméstico.

A Vale terá a opção de transformar a sua garantia financeira em equity (participação acionária na empresa dona da usina) caso essa opção se mostre necessária no futuro. A primeira etapa, porém, consiste em que o projeto se mostre factível do ponto de vista econômico.

O investimento na usina deve ser quase todo financiado em bancos. Não está claro, porém, se a CCCC e o operador poderão aportar uma parcela de recursos próprios no empreendimento. A Vale entrará oferecendo somente garantias financeiras.

Não haverá contrato de fornecimento firme de minério de ferro, pois a laminadora será suprida com placas de aço compradas no mercado interno.

A reivindicação do Pará para uma siderúrgica no estado é antiga, mas o projeto só foi apresentado há cerca de 10 anos, quando a Vale anunciou o plano de erguer uma unidade de aços em Marabá.

O ex-presidente da mineradora, Roger Agnelli, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegaram a anunciar a siderúrgica. Na época, foi constituída a Aços Laminados do Pará (Alpa), que não saiu do papel. Inicialmente, seria uma usina para produção de 3 milhões de toneladas de placas ao ano, com investimento de R$ 5,8 bilhões.

No Pará, onde estão as reservas de Carajás, existe uma percepção de que a Vale promete determinados projetos e não entrega. Antes mesmo de Helder Barbalho tomar posse como governador, a Vale vinha estudando algumas alternativas para viabilizar novos investimentos nos estados onde opera, incluindo não só o Pará, mas também o Maranhão e o Espírito Santo.

Nesses estados, assim como também acontece em Minas Gerais, a Vale é uma geradora de renda e empregos, mas também enfrenta pressões políticas e sociais por maiores investimentos. Embora os estudos para investir em siderurgia no Pará sejam antigos, a tragédia de Brumadinho (MG) acelerou essa decisão.

A CCCC está no Brasil desde 2016, quando adquiriu 80% do capital da Concremat por R$ 350 milhões. No ano seguinte, assumiu 51% do projeto de construção de um terminal portuário no Maranhão junto com a WTorre. O grupo, com faturamento global na casa de US$ 70 bilhões, tem interesse em investir em projetos de infraestrutura, como ferrovias e portos.

FonteBVMI – Ivo Ribeiro

Dica do BVMI – Trabalhe na Vale, acesse “Pessoas”, desejamos a todos boa sorte nos negócios e em seu processo de recolocação!

Dica de negócios – Clientes CityCorp já faturaram no primeiro quadrimestre de 2019 mais de US$ 446 milhões. Isto porque já sabiam deste e dezenas de outros investimentos com antecedência e estão realizando excelentes negócios na cadeia de fornecedores formada para atender as necessidades deste novo polo metal-mecânico. Este e mais de 18 mil investimentos industriais estão à disposição de nossos clientes ativos, conheça o Projeto OObi e venda com relacionamento, inteligência e rentabilidade no mercado industrial.

Dica de OURO – Aprenda a VENDER no mercado Industrial, inscreva-se e leve toda sua equipe para o único Treinamento OPEN de 2019 o Quick Trainning VENDA INDUSTRIAL 4.0 + Inteligência Preditiva Industrial e faça seu negócio faturar milhões, são as ÚLTIMAS VAGAS!

#industrialsales
#vendasindustriais
@LicioMelo