Com investimento de R$ 100 milhões Usiminas vai reativar forno

Com investimento de R$ 100 milhões Usiminas vai reativar forno

Depois de um semestre inteiro de discussões na diretoria-executiva da Usiminas, fruto de divergências, hoje uma fonte do conselho de administração da siderúrgica confirmou que finalmente foi aprovada a retomada das operações do alto-forno 1 da Usina de Ipatinga-MG.

O investimento envolve toda a reforma deste alto-forno que é o menor dos três existentes, o qual foi paralisado na crise de demanda de aço no país em 2015. Com a reativação, a Usiminas passaria a dispor de mais 800 mil toneladas de produto (placas) a partir do início de 2018, para quando se prevê um movimento mais consistente de retomada do mercado brasileiro.

Em 2015, o equipamento foi paralisado porque a companhia teve de ajustar a produção à queda da demanda por aços planos no país. Segundo a própria empresa, em comunicado, a reativação do alto-forno, – prevista para abril de 2018 – exigirá investimentos orçados entre R$ 80 milhões a R$ 100 milhões.

Lembrando que desde o ano passado, quando desativou as obsoletas áreas primárias da usina de Cubatão (SP), a Usiminas passou a comprar placa de fabricantes no mercado interno – de 100 mil a 120 mil toneladas ao mês. O principal fornecedor é a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que fica em Santa Cruz, no Rio. Outro fornecedor, todavia localizado mais distante, é a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), do Ceará.

No primeiro trimestre, a Usiminas voltou a gerar lucro líquido. Foram R$ 108 milhões, após exibir prejuízos desde o terceiro trimestre de 2014. A geração de caixa (Ebitda) superou R$ 500 milhões. Neste mês, está previsto entrar R$ 700 milhões no caixa da companhia, fruto de um acordo de liberação de recursos da controlada Mineração Usiminas (Musa) firmado em fevereiro com a sócia Sumitomo Corporation.

A Usiminas, desde janeiro de 2012, tem o controle societário compartilhado entre a Nippon Steel & Sumitomo e a Ternium-Techint. Os dois grupos firmaram um acordo de acionistas que vigora até 2031. O fundo de previdência da empresa também participa do bloco de controle. Desde 2013, os dois sócios controladores estão em uma briga ferrenha e sem tréguas na disputa pela gestão da companhia. O caso já foi parar no Tribunal de Justiça dezenas de vezes.

A Usiminas confirmou para o BVMI que reduzirá sua exposição ao fornecimento de terceiros. E terá aço com custo mais em conta.

Fonte – BVMI – Licio Melo – Ivo Ribeiro/Valor

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