Com receita de R$ 7,5 bilhões Iochpe-Maxion conclui unidade na Índia

Com receita de R$ 7,5 bilhões Iochpe-Maxion conclui unidade na Índia
Nova fábrica também acaba de ser construída em Limeira, no interior de São Paulo

A Iochpe-Maxion, multinacional brasileira, acaba de concluir a construção da sua terceira fábrica na Índia. Essa será a 31ª unidade industrial do grupo familiar que nasceu no Rio Grande do Sul há cem anos, trabalhando no setor madeireiro, e que se transformou no maior fabricante de rodas para veículos do mundo.

Com a nova fábrica indiana aumenta também a participação das operações internacionais no grupo, que ganharam fôlego, há dois anos, por conta de uma série de aquisições e da crise brasileira. A produção fora do Brasil representa hoje 76% da receita da Iochpe, que somou R$ 7,5 bilhões no ano passado.

O presidente do grupo, Marcos de Oliveira, estima que daqui para a frente a participação das operações no exterior absorverão fatia entre 75% e 80%. Em 2010, a produção em outros países representava 18,4%. “Tudo dependerá do ritmo da recuperação do mercado brasileiro”, destaca.

A expansão no exterior aconteceu aos poucos, por meio da aquisição de várias empresas, e passou quase despercebida do público que não acompanha atentamente essa empresa cuja família Iochpe não é mais controladora, mas detém a maior parte das ações desse grupo de capital aberto.

Em balanço divulgado nesta semana, a Iochpe-Maxion anunciou receita operacional líquida de R$ 2,4 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 26,2% na comparação com igual período em 2017, e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 276 milhões, com margem de 11,5%, um avanço de 42,2% em relação ao intervalo entre abril e junho do ano passado.

O grupo brasileiro tem fábricas em 14 países das Américas, Europa e Ásia, que empregam 15 mil funcionários. Embora a participação na receita seja menor, o Brasil detém a maior parte dos empregados, em torno de 40% do efetivo. Isso ocorre, segundo Oliveira, porque é no Brasil que a Iochpe produz componentes automotivos, que exigem mais mão de obra.

A produção de rodas transformou-se, ao longo do tempo, na principal especialização do grupo. O nome Maxion foi agregado em 1989. “Não inventamos a roda, mas participamos da sua evolução”, afirma Oliveira. Hoje o grupo produz anualmente 60 milhões de rodas, que vão para linhas de montagem de todo o mundo. As rodas representam 82% da receita da companhia.

Os investimentos em curso visam ampliar a atuação do grupo brasileiro no crescente mercado de rodas de alumínio. Segundo Oliveira, há falta de capacidade para esse produto em praticamente todo o mundo.

Foi para ampliar a produção de rodas de alumínio que a Iochpe construiu sua terceira fábrica em Pune, uma região industrial a 150 quilômetros de Bombai, na Índia, e também investe na expansão industrial em fábricas da América do Norte e Europa.

Mas o Brasil também participa dessa estratégia. Uma nova fábrica para produzir rodas de alumínio acaba de ser construída em Limeira, no interior de São Paulo. A nova linha está no mesmo complexo industrial onde a Iochpe-Maxion já produz rodas de aço.

No Brasil o grupo tem quatro grande fábricas e outras chamadas por Oliveira de “satélites” por estarem instaladas ao lado de grandes clientes, como Resende (RJ), que atende a MAN, e Juiz de Fora (MG), que fornece para a Mercedes-Benz.

O presidente do grupo conhece bem a clientela, já que passou a maior parte da carreira numa montadora. Ainda como estagiário, cursando engenharia, Oliveira ingressou na Ford, onde trabalhou durante 28 anos, incluindo temporadas na matriz, nos Estados Unidos, e Europa, além de ter assumido cargos de presidente das operações do México, Brasil e Mercosul.

Há seis anos, foi para a Iochpe-Maxion. A rotina do trabalho continua com o perfil de uma multinacional. “A diferença é que numa estrangeira você fica distante do centro de decisões”, diz.

Fonte – BVMI – Marli Olmos/VALOR

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