Frigol abre primeiro escritório internacional nos Emirados Árabes

Frigol abre primeiro escritório internacional nos Emirados Árabes
Hoje, exportações representam cerca de 20% da produção

O frigorífico brasileiro Frigol abriu seu primeiro escritório internacional nos Emirados Árabes Unidos neste mês. “A responsabilidade principal dessa unidade é atender o Oriente Médio. Por questões de logística, escolhemos Dubai”, disse, em nota, Dorival Jr., gerente Comercial da Frigol. O objetivo principal da empresa é aproveitar o crescimento econômico da região.

De acordo com a companhia, faz parte do seu planejamento estratégico abrir outros escritórios ao redor do mundo, principalmente na Ásia e Europa, mercados igualmente importantes para o frigorífico brasileiro.

“As exportações já representam cerca de 20% de nossa produção. E nossa projeção de crescimento das vendas externas é bem agressiva para os próximos anos. Oriente Médio, Ásia e Europa são nossos principais alvos”, afirma Dorival.

A Frigol processa 180 mil toneladas por ano. A produção é distribuída para todo o Brasil e exportada para mais de 60 países da América do Sul, Europa, Oriente Médio, Ásia e África. A empresa tem quatro unidades industriais, localizadas em São Paulo (Lençóis Paulista), onde há uma planta de bovinos e uma de suínos, e Pará (São Felix do Xingu e Água Azul do Norte), com duas plantas de bovinos. A capacidade de abate é de 2.500 bovinos/dia e 1.200 suínos/dia.

Luciano Pascon, CEO e Dorival Jr., Gerente Comercial da companhia.
Luciano Pascon, CEO e Dorival Jr., Gerente Comercial da companhia.

Lembrando que a Frigol S.A. saiu recentemente de uma recuperação judicial a que estava inserida desde 2010. A indústria é a primeira do setor de carnes a cumprir o compromisso assumido com os credores e, assim, superar esse período legal de ajustes.

“Superar a recuperação judicial é uma conquista para a Frigol por vários motivos. Conseguimos cumprir integralmente o plano de pagamentos aprovado pela assembleia de credores, com especial atenção aos compromissos trabalhistas e com fornecedores. Esse resultado deve-se a uma administração rígida, com foco em governança corporativa, controles internos e gestão de custos levada muito a sério”, explica Luciano Pascon, CEO da Frigol.

“Realmente trabalhamos muito para superar essa fase. Para isso, seguimos fielmente o plano de trabalho, sem mudança de rumo. Mostramos que é possível superar adversidades de mercado quando há foco no negócio e muita força de vontade”, ressalta Djalma Gonzaga de Oliveira, presidente do Conselho de Administração da Frigol.

Entre 2010 e 2015, a receita bruta da Frigol cresceu quase três vezes, superando R$ 1,4 bilhão. A margem EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) saltou de 3.9 para 8.7, superando os R$ 100 milhões. A alavancagem financeira (Dívida Líquida/EBITDA) também foi reduzida de 4.5 vezes para 1.3 vezes.

Fonte – BVMI – Licio Melo

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