Hanergy investirá US$ 400 milhões e procura sócio para construir fábrica no Brasil

Hanergy investirá US$ 400 milhões e procura sócio para construir fábrica no Brasil
Companhia foi fundada pelo  executivo Li Hejun, que chegou a ser o homem mais rico da China entre 2014 e 2015

A fabricante chinesa de módulos fotovoltaicos de filmes finos (painéis solares flexíveis) Hanergy Thin Film chegou ao Brasil há três meses como distribuidora de produtos, e busca investidores para instalar uma fábrica no país, disse Han Rui, presidente da Hanergy Brasil.

“O Brasil é um dos cinco mercados estratégicos que identificamos para investir”, disse o executivo. Os planos para o país são divididos em duas etapas. Na primeira, a Hanergy busca desenvolver uma rede de distribuição e venda de seus produtos.

No futuro, a ideia é investir na construção de uma fábrica própria aqui, que poderá fornecer produtos para toda a América Latina. A expectativa é que esse parque industrial envolva investimentos da ordem de US$ 400 milhões.

“Estamos falando com bancos sobre financiamento e com investidores em busca de parceiros para viabilizar o projeto”, disse Han Rui.

Diferentemente de fabricantes de painéis fotovoltaicos tradicionais, voltados para geração em larga escala e também projetos como telhados solares, a tecnologia desenvolvida pela Hanergy envolve finas películas de captação solar.

Elas podem ser aplicadas em tecidos, telhas, materiais de construção e até mesmo na construção de “estradas solares” — uma rodovia que carrega durante o dia e se ilumina à noite.

No Brasil, a companhia pretende comercializar produtos como o guarda-sol solar, que, ao mesmo tempo em que abriga as pessoas à beira-mar, gera energia para carregamento de celulares e iluminação à noite.

Outra aposta no mercado brasileiro é a mochila que contém películas solares para carregamento de computadores e capas protetoras para celular também geradoras de energia.

“Trouxemos o catálogo e estamos colocando no mercado os produtos que mais parecem atrair os brasileiros”, disse o presidente da Hanergy Brasil.

Por enquanto, os produtos são importados da China. “Estamos fechando contratos com distribuidores e parceiros locais de distribuição. Em dois meses, em dezembro, poderemos ver nossos produtos nas lojas, vamos vender em todo o país”, afirmou.

Como o preço da tecnologia é alto, o mercado consumidor alvo é de renda mais elevada. A aposta é que haverá grande demanda, principalmente nos grupos de consumidores que fazem atividades ao ar livre, como esportes e caminhadas.

A tecnologia, contudo, não é apropriada à usinas de geração solar fotovoltaica, devido ao custo elevado. “O que podemos fazer é incluir os painéis flexíveis integrados na construção de imóveis, nos materiais de construção. Temos, por exemplo, a ‘parede solar”, explicou Han Rui.

Com sede em Pequim, a Hanergy tem como fundador o executivo Li Hejun, que chegou a ser o homem mais rico da China entre 2014 e 2015.

A holding Hanergy Thin Film Power Group Limited é listada na bolsa de Hong Kong, mas suas negociações estão suspensas desde maio de 2015, depois que suas ações despencaram 47% em um único pregão e investigações encontraram irregularidades na companhia, segundo o “Financial Times”.

FonteBVMI – Camila Maia/Valor

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