Indústria do AM precisa de 168 mil trabalhadores qualificados até 2020

Indústria do AM precisa de 168 mil trabalhadores qualificados até 2020
Estudo demonstra que as ocupações industriais nos níveis Técnico, Superior e de Qualificação com as maiores oportunidades entre 2017 e 2020

O Amazonas terá de qualificar 168.163 trabalhadores em ocupações industriais nos níveis Técnico, Superior e de Qualificação entre 2017 e 2020, de acordo com dados do Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). As áreas que mais vão demandar formação profissional devem ser Construção (42.616), Meio Ambiente e Produção (35.224) e Energia (28.876).

Além das três formações citadas, o Amazonas deverá formar, também, profissionais nas áreas de Metalmecânica (23.832), Alimentos (10.533), Veículos (8.568), Petroquímica e Química (5.356), Tecnologias de Informação e Comunicação (4.718), Vestuário e Calçados (2.966), Papel e Gráfica (1.895), Madeira e Móveis (1.661), Pesquisa, Desenvolvimento e Design (1.117) e Mineração (801).

Mapa do Trabalho mostra as profissões mais requisitadas

Amazonas terá de qualificar 168.163 trabalhadores em ocupações industriais.
Amazonas terá de qualificar 168.163 trabalhadores em ocupações industriais.

De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial, a pesquisa do Senai serve para subsidiar o planejamento da oferta de formação profissional da instituição e serve de apoio aos jovens brasileiros na escolha da profissão e, com isso, aumentar suas chances de ingresso no mercado de trabalho. Em todo o Brasil, será necessário qualificar 13 milhões de trabalhadores em ocupações industriais nesse período.

A demanda por formação inclui a requalificação de profissionais que já estão empregados e aqueles que precisam de capacitação para ingressar em novas oportunidades no mercado. “Profissionais qualificados terão mais chance de aproveitar as oportunidades que surgirem quando a economia voltar a crescer e as empresas retomarem as contratações”, disse o diretor-geral do Senai e diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi.

Fonte – BVMI – Licio Melo – Redação/D24am