Kraft Heinz investe R$ 380 milhões em nova fábrica em GO

Kraft Heinz investe R$ 380 milhões em nova fábrica em GO
Será investido também R$ 100 milhões na modernização de outra fábrica goiana com 500 vagas diretas

A gigante de alimentos Kraft Heinz que tem como acionistas a 3G, dos bilionários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira, Marcel Telles, e o americano Warren Buffet, da Berkshire Hathaway deverá confirmar hoje 30 de maio, a construção de uma nova fábrica no Brasil. A unidade será erguida na cidade de Nerópolis, em Goiás, com investimentos de R$ 380 milhões. Pedro Drevon, presidente do grupo no Brasil, informou que a nova planta deverá entrar em operação em abril do próximo ano e vai consolidar a expansão da companhia no País.

A nova unidade vai produzir as linhas da Heinz e da Quero Alimentos, como ketchup, mostarda, maionese e molhos de tomate. É a primeira planta que será construída desde que a Kraft e Heinz anunciaram a combinação de seus negócios, em 2015. “Será uma fábrica independente da nossa unidade já em operação”, disse Drevon. O grupo já possui uma fábrica também no município de Nerópolis, que foi adquirida quando a Heinz comprou Quero Alimentos, em março de 2011.

Pedro Drevon é o atual Presidente do Grupo Kraft no Brasil.
Pedro Drevon é o atual Presidente do Grupo Kraft no Brasil.

Embora fique no mesmo município, a segunda fábrica será erguida em local diferente. “A escolha por Goiás foi em função de o Estado ser conhecido como a ‘casa do tomate’. Faz todo sentido fazer o investimento lá”, disse o executivo. Mas a motivação não é só essa: o grupo terá a garantia benefícios fiscais do programa estadual Produzir. A expectativa é criar 500 vagas, entre empregos diretas e indiretas. Atualmente, o grupo gera 2 mil empregos.

Ampliação da Planta Fabril

A fábrica que já está em operação vai receber investimentos de R$ 100 milhões para a modernização e ampliação. “A nossa nova unidade será construída para ser sustentável, com sistema de tratamento de água e energia renovável”, disse Drevon.

A Kraft Heinz faturou quase R$ 1 bilhão no País em 2016. Drevon prevê expansão em vendas neste ano, mas evita fazer previsões. Os produtos do vasto portfólio da companhia, segundo ele, têm demanda para atender a todos os tipos de consumidores – desde classe A e B, que consumem a marca Heinz, até a classe média baixa, mais afetada pela crise, que busca produtos da Quero. A atual unidade produz 23 mil toneladas de produtos por mês. A segunda fábrica começará com capacidade para 15 mil toneladas/mês, segundo o executivo.

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De olho no consumidor de renda mais baixa, a companhia está relançando o suco em pó Ki-Suco, com nova fórmula, e também já colocou no mercado um macarrão instantâneo, do tipo lámen.

Segundo Drevon, há espaço no mercado brasileiro para todos os tipos de produtos e marcas. Segundo ele, o Ki-Suco terá sua produção inicialmente terceirizada, mas poderá ser produzida nas unidades da Kraft Heinz no futuro, mas essa decisão ainda não foi tomada.

A atual crise não pesou contra a decisão da companhia de fazer o investimento no País. Em 2015, quando a Kraft anunciou sua fusão com a Heinz, o novo grupo mapeou onde precisava fazer expansões pelo mundo. O presidente da Kraft Heinz no País, que iniciou sua carreira no 3G, do trio de bilionários brasileiros, reporta-se diretamente ao executivo Bernardo Hees, que discutiu com os principais acionistas globais a importância do mercado no Brasil.

Fonte – BVMI – Licio Melo – Mônica Scaramuzzo/OESP

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