Nova fábrica tem investimento estimado em R$ 15 milhões
A empresária Sandra Papaiz dará início, em dezembro, à fabricação de reguladores de gás pela sua empresa Aquileia. A intenção é dar partida à produção de 50 mil unidades por mês e, até o fim de 2019, chegar a 100 mil unidades mensais.
Com atuação no segmento de reguladores de médio e alto padrão, a empresária pretende responder, em três anos, por 10% de um mercado estimado em R$ 300 milhões. “O segmento tem margens pequenas, então é preciso atingir certo volume rapidamente”, afirma.
O faturamento projetado para o primeiro ano de atuação da Aquileia, cujo foco serão produtos de padrão médio-alto, é de R$ 12 milhões. A intenção é atender aos mercados residencial e semi-industrial de todo o país.
A produção das peças será terceirizada, e montagem, testes e embalagem dos reguladores de gás serão feitos na Aquileia, que também desenvolveu os moldes dos equipamentos. “São produtos com a chancela Papaiz”, afirma.
A empresa está na reta final da obtenção de todas as licenças e autorizações necessárias para dar início às operações. A Aquileia começará a funcionar com pouco mais de 100 funcionários e terá 15 clientes diretos, que serão responsáveis pela distribuição dos produtos para atacadistas nacionais e regionais.
Sandra pagará royalties à Papaiz Participações – empresa da família – pelo uso da marca. Esta é a primeira vez que alguém da família fabricará produtos com a marca da empresa de cadeados e fechaduras vendida para a sueca Assa Abloy no fim de 2015.
A fábrica está sendo instalada em 1.000 metros quadrados de galpão localizado em Diadema, na Grande São Paulo e poderá dobrar sua área, futuramente, no mesmo local. O galpão pertence à Cicap, empresa da família Papaiz com foco no segmento.
A empresária avalia a possibilidade de ingressar em outros segmentos – malas e produtos para a terceira idade, como barras de segurança, por exemplo.
Inicialmente, Sandra havia escolhido Panoramaz como o nome para sua nova empreitada, mas escolheu substituir o nome por Aquileia, que remete à figura da águia e foi uma das cidades mais importantes do Império Romano.
A empresária de 64 anos que está sempre em busca de novos projetos cita a história de que a águia, aos 40 anos, arranca o bico, as penas e as garras e “se reinventa”.
Fonte – BVMI – Chiara Quintão/Valor
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