Petronas investe R$ 300 mi e confirma R$ 10 mi em 2017

Petronas investe R$ 300 mi e confirma R$ 10 mi em 2017
Companhia confirma ainda US$ 30 milhões no mercado Argentino

A Petrolífera malaia Petronas está finalizando seu pacote de investimento iniciado em 2012 e anunciado com antecedência pelo BVMI, o plano permitiu a companhia se transformar na quarta do mercado brasileiro. A estatal fechou o ano passado com 11,3% de participação nas vendas, em quarto lugar. Atualmente detêm a maior fatia entre as empresas estrangeiras.

Para se manter bem posicionado e para ganhar participação em alguns segmentos de mercado, a companhia investe em novo produtos. É o caso da área de lubrificantes para motores pesados, notadamente caminhões. Esta colocando no mercado a marca Urania, fruto de um investimento de alguns milhões de reais, informa Luiz Sabatino, presidente no Brasil e da região Leste – outros países da América do Sul, exceto Argentina.

O grupo está encerrando neste ano investimentos de R$ 300 milhões no país, iniciados em 2012, usados para ampliar sua fábrica em Contagem-MG e expandir suas operações comerciais. “Temos capacidade para atender esses mercados, com 220 milhões de litros”, informa o executivo. Esse esforço permitiu levar a empresa da sexta para a quarta maior fornecedora de lubrificantes no país, afirma.

Luiz Sabatino é Presidente da Petronas no Brasil e da região Leste.
Luiz Sabatino é Presidente da Petronas no Brasil e da região Leste.

A fábrica de Contagem é suficiente para quatro a cinco anos, mesmo com o Brasil voltando a crescer. “Se o crescimento do PIB voltar a ser robusto, aí temos de pensar em ampliação ou até em uma nova fábrica no Brasil”, informou Guilherme De Paula, que presidiu as operações do país até junho de 2016 e foi promovido a CEO Américas. Hoje, além do mercado brasileiro, atende outros 15 países latino-americanos, com destaque para Colômbia, Peru, Chile, Paraguai e Bolívia.

No ano passado, a companhia petrolífera – que fatura US$ 75 bilhões ao ano – adotou uma estratégia para toda a região de Américas. “Estou com a missão de integrar todas as operações, tornando a empresa mais alinhada na região”, afirmou o executivo, que já foi dos quadros da Shell.

Ele não sinalizou se os planos de expansão no Brasil preveem aquisições ou fusão com concorrentes. A estratégia parece mais voltada para um crescimento orgânico. Por exemplo, em motores diesel – que movimenta cerca de 300 milhões de litros ao ano. Nesse segmento, garante que dobrou a participação de mercado, indo de 4% para 8,6%. Tem objetivo de expandir mais essa fatia.

“É um segmento de negócio muito importante, pois o transporte no Brasil é ainda movido a diesel”, comentou De Paula. A empresa informa que está nos mercados automotivo, no qual declara ser a quarta colocada, com as marcas Selenia e Syntium; no de graxas (logo atrás da líder Chevron); e em óleo para transmissão, disputando com a BR. “Hoje temos um portfólio de produtos mais robusto”, diz Sabatino.

Entre os investimentos no país, neste ano a empresa está aplicando R$ 10 milhões em um centro para desenvolvimento global de produtos dentro da fábrica de Contagem, que será inaugurado até o fim do ano.

O negócio de lubrificantes e graxas da companhia malaia é tocado pela Petronas Lubrificants International (PLI), fundada em 2008. Hoje representa 2% do faturamento total da petroleira. As Américas, com fábricas nos Estados Unidos (8), uma no México, uma no Brasil e uma Argentina, respondem por 26% das vendas totais (em volume). Mas é responsável por 30% do resultado financeiro dessa área.

Lembrando que a liderança do mercado de lubrificantes e graxas no país, conforme números do Sindicon, ainda é da estatal BR, subsidiária da Petrobras, que fechou 2016 com 28,1% de participação. Foi seguida pela Ipiranga, do grupo Ultra, com 18%. A Moove deteve 17,8%. Em fevereiro, a Ipiranga obteve a aprovação do órgão antitruste (Cade) para a junção de ativos que fez no ano passado com a americana Chevron, quinta colocada, com 10,7%. Até o final deste ano, as duas empresas vão alocar seus ativos em uma nova empresa. Juntas, vão disputar o mercado ombro a ombro com BR.

Nos Estados Unidos, a Petronas tem 0,4% de participação, todavia de um mercado gigante: 9 bilhões de litros ao ano. “Ainda estamos engatinhando por lá, brigando com muita gente de peso”, afirma De Paula. Está presente nos segmentos de veículos para construção e agronegócios, bem como em automotivo e consumo.

Outro mercado onde almeja crescer é o da Argentina, com a construção de uma nova fábrica. O investimento é de US$ 30 milhões, decidido em 2012, mas acelerado na mudança de presidente do país. Vai ficar pronta no fim de 2018. Com isso, prevê dobrar para 10% sua fatia de vendas locais, dominadas pela YPF.

Fonte – BVMI – Licio Melo – Ivo Ribeiro/Valor

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