WestRock confirma investimento de mais R$ 1,3 bilhão no Brasil

WestRock confirma investimento de mais R$ 1,3 bilhão no Brasil
Empresa já investe atualmente US$ 125 milhões na construção de nova fábrica

Segunda maior fabricante do mundo de embalagens de papelão ondulado, a WestRock vai investir mais US$ 345 milhões – cerca de R$ 1,3 bilhão ao câmbio atual – para ampliar suas operações no Brasil.

A companhia americana já tem em curso investimentos de US$ 125 milhões para construção de uma nova fábrica de caixas de papelão, em Porto Feliz (SP) que você ficou sabendo primeiro aqui no BVMIWESTROCK CONFIRMA INVESTIMENTO DE US$ 125 MILHÕES NO BRASIL” e que os clientes CityCorp já vem explorando comercialmente esta oportunidade de negócios desde o início de 2017!

Com esta confirmação, que envolve a unidade de papel de Três Barras (SC), sobe a US$ 470 milhões, ou R$ 1,74 bilhão, o total que será investido no país, nos próximos anos, para expansão de capacidade produtiva.

O presidente da operação brasileira, Jairo Lorenzatto, disse que o novo investimento está alinhado à estratégia global de crescimento da multinacional e fundamentado no bom desempenho dos mercados, sobretudo o doméstico.

Atualmente, a WestRock opera no limite da capacidade no país e a instalação de mais uma linha de celulose e o desgargalamento (ampliação) das duas máquinas de kraftliner em Três Barras não apenas dão sustentação à nova fábrica de papelão ondulado, que vai consumir mais papel, como preparam a empresa para a demanda futura.

O projeto prevê ainda a instalação de uma caldeira de biomassa, um novo pátio de madeira e um turbogerador na unidade catarinense.

Com isso, a autossuficiência em energia subirá de 55% para 85% e o mix de fibras utilizado na produção de papel passará de 80% de celulose virgem e 20% fibra reciclada para 100% de fibra virgem, entre curta e longa, reduzindo custos.

A multinacional inicia agora as conversas com potenciais fornecedores.

Também como resultado do investimento, a capacidade de produção de kraftliner subirá 45%, de 470 mil toneladas por ano (520 mil toneladas curtas americanas) para 685 mil toneladas anuais, atendendo o maior consumo de papel da fábrica de Porto Feliz e as vendas a terceiros.

À medida que aumenta a autossuficiência em fibra e energia, a unidade de Três Barras deve entrar para o grupo das cinco mais competitivas em custo caixa no mundo e será a maior fábrica de kraftliner dedicada na América Latina.

“Esse não é um projeto só de expansão. Boa parte dele é de eficiência e de produtividade”, disse o executivo.

Os investimentos da companhia no Brasil poderiam ser ainda maiores, não fosse a limitação à compra de terras por estrangeiros. “Esse é um tema que interessa à WestRock, porque queremos continuar investindo em terras e elevar o plantio em florestas”, afirmou Lorenzatto.

Hoje, a multinacional tem 33 mil hectares plantados de pinus e eucalipto e 21 mil hectares de mata nativa preservada. O plano é aumentar o plantio de eucalipto, elevando sua participação no mix de fibras usado na produção de papel.

Vice-líder no mercado mundial vai elevar capacidade de produção de papel em 45% na fábrica de Três Barras, este investimento deve ser concluído no primeiro semestre de 2021 e a projeção é que o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do negócio de papelão ondulado no Brasil mais que dobre, com evolução de 125% após a conclusão dos dois projetos.

Segundo balanço financeiro da WestRock, no ano fiscal de 2018, encerrado em setembro, esse resultado foi de US$ 118 milhões. As vendas da operação brasileira, por sua vez, somaram cerca de US$ 440 milhões (R$ 1,6 bilhão ao câmbio de hoje).

No quarto trimestre, a margem Ebitda ajustada no país foi de 27,1% contra 18,4% um ano antes. “Nossa operação no Brasil entregou resultados excepcionais no quarto trimestre [fiscal] e a construção da nova fábrica está dentro do cronograma”, afirmou o executivo-chefe da companhia, Steve Voorhees, em teleconferência.

A WestRock é vice-líder no mercado brasileiro de embalagens de papelão, com participação entre 8,5% e 9%, atrás da Klabin, que tem fatia de 18%.

De acordo com Lorenzatto, 2018 foi um ano de ritmo “bastante moderado” para os negócios do setor, um pouco mais lento do que se previa inicialmente por causa do impacto negativo da greve dos caminhoneiros, em maio.

No geral, as expedições brasileiras de caixas, acessórios e chapas de papelão devem subir cerca de 2,2% frente a 2017, segundo dados da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), e o desempenho da multinacional está em linha com a média do mercado.

“O contexto da WestRock é o da capacidade tomada. Estamos trabalhando para superar a capacidade teórica”, observou Lorenzatto.

Para o executivo, ainda é cedo para identificar qual deve ser o ritmo dos negócios em 2019. Mas é certo que, se implementadas pelo novo governo, as reformas estruturais vão alavancar negócios.

A decisão de investimento da WestRock, acrescentou, não está associada à agenda política no país e sim ao crescimento orgânico do mercado de embalagens na região.

Questionado sobre a provável rodada de consolidação na indústria brasileira, o executivo disse que uma eventual aquisição será considerada quando a qualidade dos ativos disponíveis estiver alinhada aos negócios. Celulose Irani e International Paper avaliam opções estratégicas para seus ativos.

FonteBVMI – Licio Melo – Stella Fontes/VALOR

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@LicioMelo